Veja quais são as estatísticas sobre a falência das empresas com a pandemia!

10 de julho de 2020 Publicado por

Infelizmente, vivenciamos um período mundial turbulento. A pandemia em virtude do COVID-19 trouxe uma série de preocupações para todos os empresários. Todos os setores foram afetados com a crise e as empresas precisaram se reinventar para continuar ativas no mercado. Sabemos que o cenário não é dos melhores, mas é importante falarmos sobre as estatísticas sobre a falência das empresas.

Para isso, reunimos algumas notícias veiculadas em alguns portais  do segmento dos negócios. Vamos conferir quais são elas? Continue conosco!

Pedidos de recuperação judicial e falência crescem no país e atingem mais as pequenas empresas

Os pedidos de falências e recuperações judiciais aumentaram em abril, na comparação com março. E a avaliação é que o volume de processos deverá disparar nos próximos meses, diante da perspectiva de um forte tombo da economia brasileira e mundial em 2020 e das dificuldades financeiras das empresas em meio à pandemia do coronavírus.

O levantamento mensal da Serasa Experian antecipado ao G1 mostra que no mês de abril foram registrados 120 pedidos de recuperação judicial no país, uma alta de 46,3% na comparação com março. Já os pedidos de falência somaram 75, um aumento de 25% frente ao mês anterior.

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, por conta do isolamento social e das medidas de restrições, muitos cartórios e varas judiciais não funcionaram normalmente, o que provocou um represamento no número de pedidos. Por conta disso e do cenário de forte recessão, ele prevê uma avalanche de pedidos neste ano e um retorno ao patamar recorde observado durante a crise econômica de 2016.

Fonte: G1

Brasil deve mudar Lei de Falências para acelerar recuperação pós-coronavírus

Para acelerar a recuperação econômica após a pandemia do coronavírus, o Brasil deve inserir o mecanismo do “fresh start” na Lei de Falências (Lei 11.101/2005). Essa é a opinião de advogados ouvidos pela ConJur.

As medidas que vêm sendo tomadas pelo governo federal para ajudar empresas, como o aumento de linhas de crédito, a possibilidade de diminuir os salários e o adiamento de tributos não são suficientes para compensar a redução drástica no consumo de bens e serviços — avalia o presidente do Instituto Brasileiro da Insolvência, Bruno Rezende.

Dessa maneira, opina, é preciso conferir a esses empresários a possibilidade de um “fresh start” (rápido recomeço). Ou seja: permitir que eles fechem seus negócios ou os repassem a terceiros e se livrem rapidamente das dívidas. Dessa maneira, podem voltar a empreender mais rapidamente do que ocorre hoje no país. Hoje a Lei de Falências proíbe o falido de exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretação da falência a sentença que extingue suas obrigações. Só que esse intervalo costuma demorar anos.

Por isso, Bruno Rezende defende uma rápida aprovação do PL, que contém outras medidas para ajudar empresas a se recuperar de forma mais rápida e eficaz, como o encurtamento do prazo de prescrição das obrigações e a criação de procedimentos de parcelamento de dívidas, como a transação fiscal.

Fonte: ConJur

Mais de 600 mil pequenas empresas fecharam as portas com o coronavírus

Pelo menos 600 mil micro e pequenas empresas fecharam as portas e 9 milhões de funcionários foram demitidos em razão dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. É o que mostra levantamento feito pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às micro e pequenas empresas) e obtido com exclusividade pela CNN.

A pesquisa também mostra que 30% dos empresários tiveram que buscar empréstimos para manter os seus negócios, mas o resultado não tem sido positivo: 29,5% destes empreendedores ainda aguardam uma resposta das instituições financeiras e 59,2% simplesmentes tiveram seus pedidos negados. 

Mais da metade (55%) dos micro e pequenos empresários terão que pedir empréstimos para manter os negócios funcionando sem gerar demissões. O levantamento foi feito de forma on-line e ouviu 6.080 microempreendedores individuais, micro empresas e empresas de pequeno porte entre os dias 3 e 7 de abril.

Apesar de empresários procurarem por empréstimos, a pesquisa também mostra que 29% deles desconhecem as linhas de crédito que estão sendo disponibilizadas para evitar demissões e 57% apenas ouviram falar a respeito, mostra a pesquisa.

Nas últimas semanas o governo lançou diversos programas econômicos para evitar uma crise financeira ainda maior. O auxílio emergencial de R$ 600 para MEIs, autônomos e empregados informais foi um dos projetos mais aguardados. Porém, de acordo com a pesquisa, pouco mais de 34% dos comerciantes conhece bem o chamado ‘coronavoucher’.

Outra medida que pretende dar fôlego à economia é a que permite a suspensão de contratos e redução de jornada de trabalho. No entanto, somente 23% dos participantes da entrevista disseram que conhecem bem o conteúdo da ação. 

A falta de informação circunda o setor mesmo quando as propostas envolvem os micro e pequenos empresários. O Senado aprovou, nesta terça-feira (7), um projeto de lei para criar uma linha de crédito especificamente para micro e pequenas empresas durante crise do coronavírus. Entretanto, de acordo com o levantamento do Sebrae, somente 14,2% dos empresários conhecem bem a medida.

Fonte: CNN Brasil

Agora que você conferiu algumas estatísticas sobre a falência das empresas com a pandemia, conte para nós: como a sua organização está se virando nessa jornada? Quais são as suas maiores dificuldades? Deixe o seu comentário neste post!

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